domingo, 14 de novembro de 2010

Larva de borboleta


A floresta, cheia
De sons e verde
Que se misturam
Nos elementos
Confusos
Do olhar alegre
De uma larva de borboleta
E como numa escola
O animal ganha familiaridade:
Entretons do chão
Sabor de coisas
Calor da terra
Perfume de flores
E o bater do vento nos galhos
Então os pezinhos
Numa folha de urtiga
Ficam abraçando-se
No tapete dos pelos
Enquanto a boca sente fome
(Hum, que frescura!)
Buss-buss- buss
E come sem enfastiar
Mas como o dia se mudava
Pois o sol estava tinindo
A larva foi-se
 Arrastando-se por aí